Scalamandré afirma que durante o processo de conciliação, “empresas abriram mão de até setenta por cento do passivo para chegar a um acordo”. E diz que “para os cofres do governo é melhor receber dez por cento de alguma coisa do que cem por cento, porque há créditos podres com chance zero de recebimento”.
Para Marco Antonio Scalamandré, a conciliação é tão necessária para as grandes empresas porque “a estrutura do Judiciário não está preparada para receber processos que precisam ser julgados com rapidez, sob pena de perda de dinheiro e mais prejuízos”. E é por isso que, cada vez mais, as corporações implementam núcleos de conciliação.
Os dois advogados dizem que ainda há uma certa resistência a esse método extrajudicial de resolução de conflitos e que “falta alguma forma de centralização da Justiça para que não tenhamos que nos deslocar para vários lugares”. Mas destacam que algumas comarcas já treinam pessoal para trabalhar com a conciliação.
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A estreia foi na últma sexta-feira, às 20h30, com reprises no sábado, às 18h30, e segunda-feira, às 21h.
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