Energia nuclear entra em debate no Fórum
A Energia Nuclear, também chamada de atômica foi utilizada, inicialmente, por volta de 1938 para fins militares. Depois, as pesquisas avançaram e foram desenvolvidas com o intuito de produzir energia elétrica. Porém, essa fonte energética causa muita desconfiança e polêmica. Os pros e contras da energia nuclear é o assunto do Fórum. Para falar sobre o assunto convidamos Oyanarte Portilho - professor do Instituto de Física Nuclear da Universidade de Brasília - e Roberto Ventura Santos - professor do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília.
A Energia Nuclear, também chamada de atômica foi utilizada, inicialmente, por volta de 1938 para fins militares. Depois, as pesquisas avançaram e foram desenvolvidas com o intuito de produzir energia elétrica. Porém, essa fonte energética causa muita desconfiança e polêmica. Os pros e contras da energia nuclear é o assunto do Fórum. Para falar sobre o assunto convidamos Oyanarte Portilho - professor do Instituto de Física Nuclear da Universidade de Brasília - e Roberto Ventura Santos - professor do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília.
O acidente atômico que aconteceu em uma usina japonesa serviu de alerta para todos os países sobre a segurança de seus sistemas nucleares. No Brasil, por exemplo, o risco desses acidentes é baixo. Além das usinas possuírem sistemas diferenciados de segurança, o país dificilmente está sujeito a fenômenos naturais, como maremotos e terremotos na proporção do que aconteceu no Japão. De acordo com o Professor do Instituto de Física da UnB um exemplo disso são as Centrais de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, que tem todo cuidado necessário com o lixo radioativo. "Lá esse material é guardado na própria central, em piscinas. Eles ficam ali até resfriar, o que pode levar três semanas, dois ou até três meses, até atingir uma temperatura em que possa ser retirado da piscina e colocado, geralmente, em tambores de aço, lacrados", explica. Oyanarte Portilho conta que existe um plano para se construir um depósito permanente para esses resíduos no Brasil. "Possivelmente uma mina abandonada, ou vão perfurar um túnel, só que não há nenhum estado ou município que queira receber esse material. É uma questão política em aberto".
De acordo com o especialista Roberto Ventura, uma bomba atômica e um reator nuclear, possuem os mesmos princípios básicos da física. A principal diferença entre eles é o decaimento, ou seja, o processo de redução do urânio 35, uma fonte radioativa. "Ele é mantido sobre determinadas condições de controle. Na bomba nuclear o decaimento é explosivo, e não há tempo suficiente controlar. A diferença significativa é a quantidade do enriquecimento do urânio", explica o professor do Instituto de Geociências da UNB. Ele conta ainda que cada elemento radioativo tem uma constante de decaimento específica, por isso, é preciso ter atenção com a manutenção do resíduo combustível nuclear.
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