Hemofilia é a pauta do Repórter Justiça
Esta semana o Repórter Justiça abre espaço para discutir uma doença e as conseqüências da falta de políticas públicas para garantir um tratamento contínuo e adequado aos pacientes. Vamos falar sobre a hemofilia.
Esta semana o Repórter Justiça abre espaço para discutir uma doença e as conseqüências da falta de políticas públicas para garantir um tratamento contínuo e adequado aos pacientes. Vamos falar sobre a hemofilia.
Sabe aquele corte, pequeno ou grande, que a gente ganha numa distração ou mesmo num acidente banal? Normalmente, em poucos instantes o filete de sangue estanca e coagula; daí é só fazer a assepsia no local, um curativo protetor e estamos prontos para outra. Mas, para algumas pessoas as coisas não são tão simples assim. O processo de coagulação não é uma coisa simples; a falta de proteínas, responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento dos tecidos que agem no processo de coagulação do sangue, resulta no distúrbio conhecido como hemofilia.
O Brasil ocupa a terceira posição mundial em relação número de pessoas diagnosticadas com a doença. Os números batem na casa de dez mil pessoas. Não existe cura para o mal, porém os estudos e pesquisas em andamento comprovam avanços que já permitem aos portadores mais conforto e tranqüilidade.
A hemofilia é uma doença hereditária. Em 70% dos casos, o problema é passado de geração para geração; nos 30% restantes, há uma mutação no material genético do organismo do indivíduo. Para o Diretor - executivo da Fundação Hemocentro de Brasília, José Antônio de Faria Vilaça, "... isso já é histórico nas famílias imperiais da Rússia e da Inglaterra. Só que ela é democrática, infelizmente acomete qualquer parcela da população, desde que tenha a história da transmissão familiar ou que venha a ter uma mutação...", afirma.
Publicação da TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/
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