Repórter Justiça: A esperança e o desespero por desaparecidos
O Repórter Justiça desta semana mostra o drama de famílias que vivem à espera de informações sobre parentes desaparecidos nas mais diversas circunstâncias. No período entre os anos de 2000 e 2010 foram comunicados e registrados mil e duzentos e quatorze casos de desaparecimento de pessoas no Brasil.
No entanto estes números não refletem a realidade por diversos fatores. Na maior parte dos casos, as famílias não voltam aos órgãos policiais para notificar que a pessoa desaparecida foi encontrada e retornou ao convívio familiar. Já em outros casos o desaparecimento sequer é comunicado e nem é feita nenhuma ocorrência.
Esse buraco negro estatístico dificulta as investigações e amplia o sofrimento das famílias que passam aflição com a falta de notícias de seus entes e para os familiares dessas pessoas existe um questionamento constante sobre o paradeiro do procurado.
A primeira atitude para quem passa pelo drama de ter um familiar desaparecido é registrar um boletim de ocorrência numa delegacia de polícia. Atualmente, a polícia civil inicia as investigações logo após as primeiras horas da comunicação oficial do sumiço, usando desde técnicas tradicionais aos mais modernos procedimentos e tecnologias. Um exemplo clássico é a técnica de progressão de idade que já ajudou a solucionar casos de desaparecimentos com mais de dez anos de duração.
Para o Delegado de Polícia do DF Marcelo Portela, "... o que nós pedimos a população é que ela procure nos trazer o caso com a maior veracidade possível no momento do registro da ocorrência tem que fornecer todas aquelas informações que a polícia necessita para dar um desfecho ao caso."
Publicação da TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/
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