Grandes Julgamentos do STF: A união homoafetiva
No programa Grandes Julgamentos do STF você vai rever uma das últimas grandes decisões da Suprema Corte em 2011: o julgamento em que os ministros, por unanimidade, reconheceram a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Você acompanha trechos dos votos dos 10 ministros que participaram da sessão no Supremo, do procurador-geral da República, além de todos os advogados e amicus curie que fizeram a sustentação oral no plenário.
No programa Grandes Julgamentos do STF você vai rever uma das últimas grandes decisões da Suprema Corte em 2011: o julgamento em que os ministros, por unanimidade, reconheceram a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Você acompanha trechos dos votos dos 10 ministros que participaram da sessão no Supremo, do procurador-geral da República, além de todos os advogados e amicus curie que fizeram a sustentação oral no plenário.
Dois casais homoafetivos contam o que mudou na vida deles depois da decisão do STF. A funcionária pública Paula Ramos e a estudante Kelen Satelles, de Brasília, que já organizam a festa em que vão oficializar a união. E o educador Toni Reis e o tradutor David Harrad, que depois de 21 anos de relacionamento, no dia 9 de maio oficializaram a relação num cartório de Curitiba, quatro dias depois da decisão do Supremo.
Júlio Cárdia, presidente da ONG Estruturação, entidade que defende os direitos dos LGBTS - lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, explica que a sentença muda a vida de milhares de brasileiros que há anos esperavam por um posicionamento do poder judiciário sobre o tema. "Isso é a vida das pessoas é alguém que estava casada há 10 anos e que o parceiro faleceu e a família roubou todos os bens. É alguém que namora ou tem um relacionamento com alguém de fora do país e que o parceiro não tem direito a cidadania brasileira porque nosso país não aceitava a união."
Na entrevista com Hugo Sarubbi, advogado da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o telespectador vai poder acompanhar a visão de quem é contra o posicionamento da Suprema Corte. "A igreja entende que na relação afetiva, amorosa, sexual entre duas pessoas, entre diversas coisas que são envolvidas nisso existe a perpetuação do ser humano, obra maior de Deus e que requer, portanto a reprodução, o que não é possível entre duas pessoas do mesmo sexo" afirma o advogado.
Nas ruas você acompanha a opinião de pessoas contra e a favor da união civil entre casais homoafetivos. A comemoração dos LGBTS de todo País que em manifestação em Brasília estiveram no Supremo para agradecer os ministros pela decisão.
Publicação da TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário