Nesta semana, o programa Refrão faz um passeio pelo choro e pelo samba, a partir do trabalho de Pedro Cariello. A obra do cantor e compositor é uma leitura poética de situações cotidianas que vão das desigualdades sociais às festas populares como o carnaval. “As minhas composições se pautam muito pela crônica do dia a dia, é um retrato do cotidiano”, conta o artista.
No mais recente álbum, intitulado “Nó de gravata”, Pedro Cariello presta uma homenagem a Alencar Sete Cordas, um dos fundadores do Clube do Choro, em Brasília. “Eu tive a felicidade, talvez uma das maiores da minha vida enquanto compositor, de fazer uma música com o Alencar e que está no meu novo álbum. Ele não foi um personagem em sala de aula, foi um personagem da vida”, ressalta Cariello.
E no quadro Pauta Musical, o regente e professor da Escola de Música de Brasília Wellington Diniz analisa a canção “Samba da Boa Vontade”, composição de Noel Rosa e João de Barro. Na conversa com a jornalista Priscila Rossiter, o professor fala sobre as características das obras desses artistas, além de explicar o contexto histórico em que a canção foi escrita. “Noel Rosa não assumia, mas as obras dele tinham uma malandragem carioca. Além disso, ele cantava as desigualdades brasileiras e homenageava a Vila. João de Barro, diferentemente do perfil cronista de Noel Rosa, fazia músicas mais leves”.
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