Fórum trata sobre segurança e violência urbana no Brasil
Pesquisadores apontam que o crescimento da violência nas duas últimas décadas tem sido um dos maiores entraves do desenvolvimento da América Latina, tendo em vista que o problema inibe os investimentos na região. No Brasil, neste período, o número de assassinatos cresceu 237%. Pesquisa recente da Organização das Nações Unidas indica que todos os anos quarenta mil pessoas perdem a vida no país vítimas da violência.
Pesquisadores apontam que o crescimento da violência nas duas últimas décadas tem sido um dos maiores entraves do desenvolvimento da América Latina, tendo em vista que o problema inibe os investimentos na região. No Brasil, neste período, o número de assassinatos cresceu 237%. Pesquisa recente da Organização das Nações Unidas indica que todos os anos quarenta mil pessoas perdem a vida no país vítimas da violência.
O assunto está em discussão no programa Fórum, que tem o jornalista Rimack Souto no comando. Os problemas de segurança e violência urbana são debatidos entre Regina Mike, secretária executiva do Conselho Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, e o professor Arthur Trindade, coordenador do Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança, da Universidade de Brasília (UnB).
Para a secretária, mesmo com o registro de altos índices de violência urbana, o Brasil tem muito a comemorar neste sentido. "O governo foi proativo na questão, e a trouxe para ser debatida com a sociedade, estados e municípios. Isso tem trazido benefícios na queda de mortalidade e dos números de homicídios em várias regiões tradicionalmente violentas", disse ela.
De acordo com o professor Arthur Trindade, especialista em segurança, as taxas de homicídios que o Brasil registra estão entre as maiores do mundo, e a solução para o problema não passa apenas por recursos governamentais, mas por integração política entre os órgãos do governo. "As capitais brasileiras, quase todas elas apresentam taxas de homicídios muito superiores às capitais européias. A solução desses homicídios não passa apenas pela polícia, mas ela depende fundamentalmente dos governos estaduais assumirem a questão de articularem ações", explicou Trindade.
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