sábado, 14 de setembro de 2013

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Fim da miséria passa pelo investimento em educação

Para essas pessoas falta de tudo: comida, educação e trabalho. Invisíveis nas grandes metrópoles ou esquecidas no campo. O amparo dado por movimentos sociais e igrejas não é suficiente para suprir as carências de crianças, adultos e idosos que sobrevivem com quase nada. 

A Constituição Federal prevê, como obrigação do governo, cuidar dos cidadãos menos favorecidos. A assistência que chega vem por meio de programas sociais. As políticas de transferência de renda atendem famílias que vivem em condições de pobreza ou extrema miséria. Em alguns casos, o dinheiro só chega aos pais que mantêm os filhos na escola. Para o professor de Sociologia Eurico Cursino dos Santos, esses projetos ajudam os mais necessitados, mas falar em fim da miséria passa por investimentos concretos em educação: "você tem que ter melhores escolas, ensino qualificado. Nós precisamos de centenas, milhares de professores capacitados e dispostos a olhar pelos alunos mais pobres”.

As políticas assistencialistas ainda levantam dúvidas, principalmente, no que diz respeito à transparência dos programas. O advogado Luiz Antônio Muniz Machado alerta que alguns projetos podem servir de moeda de troca e beneficiar políticos influentes de determinadas regiões: "em alguns lugares a assistência social tem esse viés. Pessoas inescrupulosas utilizam esse benefício que é um direito e usam como doação, infelizmente”.

Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/

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