sábado, 3 de julho de 2010

Programa Síntese

O resumo das principais decisões do plenário do Supremo Tribunal Federal

Reveja no programa Síntese, da TV Justiça, a sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) do dia 30 de junho de 2010, quando os ministros indeferiram, por maioria, o pedido de Intervenção Federal no Distrito Federal (IF 5179), requerido pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em fevereiro de 2010, após a crise política instaurada na capital federal a partir da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Confira neste vídeo um breve histórico do pedido e explicações sobre as peculiaridades da classe processual que trata da intervenção federal. Veja ainda trechos da votação sobre a questão de ordem levantada por Gurgel para que a ação fosse julgada somente com quórum completo de ministros, o que foi negado pelo Plenário.

Na sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) do dia 30 de junho de 2010, quando os ministros indeferiram o pedido de Intervenção Federal no Distrito Federal (IF 5179). A medida interventiva foi requerida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em fevereiro de 2010, após a crise política instaurada na capital federal a partir da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Após decidirem analisar o pedido mesmo sem a presença de todos os ministros, o Plenário entendeu, por maioria, seguindo o voto do relator, ministro Cezar Peluso, que a procedência do pedido estaria condicionada à omissão ou à ineficácia de medida para sanar a situação, devendo tal quadro estar mantido à época do julgamento. No entanto, como já foram tomadas medidas para controlar a situação no âmbito do DF, não mais caberia a intervenção federal. Apenas o ministro Ayres Britto votou pela procedência do pedido.

Assista aos trechos dos votos de seis ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pela improcedência do pedido de Intervenção Federal no Distrito Federal (IF 5179). O julgamento da medida interventiva, requerida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em fevereiro de 2010, ocorreu no dia 30 de junho de 2010. O pedido foi formulado por Gurgel após a crise política instaurada na capital federal a partir da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Confira também que o Plenário, no dia 1º de julho de 2010, deferiu, por unanimidade, o pedido de extradição (EXT) 1131, em que o governo do Uruguai pediu a entrega do nacional daquele país Carlos Guzmán Costa da Rosa, acusado da prática de três crimes de roubo qualificado em concurso material.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Programa Fórum

Fórum discute a Lei Pelé

No programa Fórum desta semana, o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do DF, Aldo Francisco Zago, e Weber Magalhães, vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), discutem os direitos trabalhistas dos jogadores de futebol e a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.

A Copa do Mundo está em evidência. O futebol é um dos assuntos mais comentados, o que torna a ação da Lei Pelé e a Copa de 2014 temas atuais. A lei 9.615, batizada de Lei Pelé, entrou em vigor em 1998 e contempla normas gerais sobre o esporte brasileiro. "A Lei Pelé é para nós a Constituição do futebol. É a lei maior, que praticamente rege todos os esportes", define Zago.

A constituição do esporte passa por uma reformulação. O projeto de lei foi aprovado no Senado e agora aguarda a análise dos deputados. Entre as novas propostas, medidas para a proteção dos clubes formadores de atletas de futebol e punição dos dirigentes de clubes acusados de gestão temerária. Segundo Weber Magalhães, um dos destaques da reformulação é que cada dirigente responda por sua gestão. "A lei será muito rígida para que o dirigente possa ter responsabilidade de fazer o trabalho e não passar essa responsabilidade para outro dirigente", defende Weber.

Sobre a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, há consenso de que o país está pronto para sediar o evento. "Agora nós temos condições de realizá-la porque a última Copa aqui no Brasil foi em 1950 e o Brasil evoluiu muito", acredita Zago. Weber Magalhães reitera: "Nós faremos uma grande Copa. Temos tempo viável, apesar de alguns pequenos atrasos, mas o Brasil tem força, tem condições e tem pessoas que podem fazer o trabalho".

Repórter Justiça

Os estrangeiros e o Brasil no Repórter Justiça

O Repórter Justiça desta semana vai mostrar a vida de estrangeiros que moram no Brasil. Como é a vida deles por aqui, o que sentem ao se deparar com um país tão vasto, rico culturalmente e alegre no modo de ser e de viver.

As oportunidades, o clima e atualmente a economia, atraem inúmeros estrangeiros que desembarcam aqui anualmente. No início muitos estranham, alguns não se adaptam, mas são poucos, e logo encontram motivos de sobra para resolver viver definitivamente no país. O Brasil torna-se um atrativo econômico para a população de diferentes nações, seja pelas riquezas naturais, seja pela emergência da indústria. Com isso, muitos estrangeiros passaram a viver no país de forma irregular. Para mudar a situação o governo federal publicou uma lei que anistia os imigrantes ilegais no território nacional e concede aos que se regularizarem os mesmos direitos civis e sociais dos brasileiros.

Para o Chefe da Divisão de registro de estrangeiros da Polícia Federal, Geraldo Eustáquio, "... boa parte, 99% dos estrangeiros que vêm para o Brasil, vêm com intuito de trabalhar, construir uma nova família no Brasil. Então são pessoas que vão somar à nossa identidade e cultura. Então são bem vindas de fato."

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Encerramento do Primeiro Semestre de 2010

Presidente Cezar Peluso encerra primeiro semestre de trabalhos do STF em 2010

Ao encerrar a última sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) antes das férias forenses, na manhã desta quinta-feira (1º), o presidente da Corte, ministro Cezar Peluso, fez um breve discurso de agradecimento aos ministros e servidores do Tribunal pela contribuição para o sucesso dos trabalhos no primeiro semestre de 2010. As atividades do Plenário serão retomadas no próximo dia 2 de agosto.

“Nós estamos celebrando a última sessão do semestre, embora sem as formalidades próprias do encerramento do Ano Judiciário. Não podia deixar, em primeiro lugar, de agradecer a participação essencial e sempre muito eficiente do eminente procurador-geral da República, dos senhores advogados, em particular dos advogados públicos, dos senhores ministros e dos servidores, desejando a todos um período merecido e muito justo de férias”, disse Cezar Peluso.

O ministro Marco Aurélio, o mais antigo presente à sessão desta quinta-feira – tendo em vista a ausência do decano da Corte, ministro Celso de Mello –, retribuiu os agradecimentos: “Observando a tradição da Corte, como mais antigo nesta sentada, retribuo a Vossa Excelência, em nome do colegiado, os votos de regresso com as forças estabelecidas.”

O vice-presidente do STF, ministro Ayres Britto, também discursou, destacando seu “especial agrado” em concluir o primeiro período judiciário do ano sob a presidência de Cezar Peluso. “Vossa Excelência tem nos brindado a todos com uma administração segura, firme, lúcida, devotada, o que faz da nossa instituição aquilo que é: uma casa de fazer destino, instituição guardiã da Carta Magna do país”, destacou.

Os ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski ressaltaram a tranquila gestão o ministro Peluso, desejando aos presentes um período de descanso para “restabelecimento das forças” e um bom retorno no próximo semestre. “Destacando a presidência firme, lúcida e tranquila que Vossa Excelência tem exercido, faço votos de que tenha um recesso pleno de êxito e, sabemos todos, que terá muito trabalho”, frisou Lewandowski.

O ministro Dias Toffoli subscreveu todos os agradecimentos. Não participaram da sessão os ministros Celso de Mello, Ellen Gracie, Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa e Eros Grau.

Ministério Público e Advocacia

Presente à solenidade, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, manifestou os cumprimentos da PGR, em nome do Ministério Público, “desejando um repouso realmente reparador”.

O advogado Alberto Pavie falou em nome da classe. “Queria parabenizar a Corte pelo profícuo trabalho realizado neste semestre sob a batuta de Vossa Excelência. Sabemos que os senhores ministros, apesar das férias, continuarão analisando processos e certamente estarão trabalhando, ao contrário do que muitos pensam”, afirmou, salientando o fato de o presidente e o vice do STF continuarem analisando matérias mesmo durante as férias forenses.

Por fim, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, manifestou votos de que o “recesso seja revigorante para a missão que, certamente, esta Corte cumprirá com excelência no próximo semestre que está por vir”.

LC/CG, CM

Prazo para governo libanês formalizar extradição

Governo libanês terá 60 dias para formalizar extradição de preso por tráfico de drogas

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na sessão desta quinta-feira (1º) prorrogar por mais 60 dias o prazo para que o Governo do Líbano junte documentos necessários para o julgamento da extradição do libanês Assad Khalil Kiwan, cujo nome está na lista da “difusão vermelha”, relação divulgada pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) com dados dos criminosos mais procurados no mundo.

A relatora do Pedido de Prisão para fins de Extradição (PPE 623), ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, levou a questão de ordem ao Plenário porque já abriu o prazo por duas vezes, sendo esta a terceira, para que a extradição possa ser complementada e então julgada, uma vez que o extraditando está preso há um ano.

Expulso do Paraguai por tráfico de drogas, ele deveria ter seguido por Buenos Aires, Argentina, para então chegar ao Líbano. Mas, de acordo com a polícia federal, ele teria conseguido subornar pessoas até desembarcar em Guarulhos, São Paulo, onde alegou ter sido naturalizado brasileiro e, por isso, não poderia ser extraditado.

De acordo com a própria defesa, Kiwan pediu ajuda aos policiais federais no aeroporto de Guarulhos “quando começou a gritar que estava sendo sequestrado” pelos agentes paraguaios que o acompanhavam. Ao comprovar que ele é naturalizado brasileiro, não puderam seguir viagem para o Líbano.

A ministra Cármen Lúcia afirmou que desde a sua prisão o Supremo já fez “todas as injunções possíveis no sentido de ter a complementação dos dados para a instrução das formalidades necessárias” para que então a extradição possa ser julgada. E, apesar de já ter prorrogado o prazo por duas vezes, não foram cumpridas todas as exigências.

A solução apresentada pela ministra de aumentar o prazo por mais 60 dias improrrogáveis, considerando que Kiwan é uma das pessoas mais procuradas do mundo, foi acompanhada pela maioria dos ministros.

Os únicos a divergir foram os ministros Marco Aurélio e Ayres Britto. O ministro Marco Aurélio destacou que a Lei 6.815/80 é muito clara quanto à necessidade de o Estado requerente atender às exigências do Supremo e, no caso de não atender, a extradição deve ser arquivada. Para ambos, não se justifica abrir um terceiro prazo uma vez que a prisão já dura um ano.

CM/LC,CG

Candidato a um terceiro mandato impedido

STF nega intenção de desembargador poder disputar terceiro mandato em cargo de direção no TJ-MS

O Plenário do Supremo Tribunal Federal negou Mandado de Segurança (MS 27593) ao desembargador Oswaldo Rodrigues de Mello, que pretendia reformar decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que o impediu de ser candidato a um terceiro mandato, após ter exercido dois mandatos em cargo de direção no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS).

O advogado do desembargador sustenta que o artigo 102, parágrafo único da Loman (Lei Complementar 35/79) estabelece que “será inelegível o magistrado que tiver ocupado cargo de direção por quatro anos ou tiver sido Presidente, até que se esgotem todos os nomes, na ordem de antiguidade”. Com base nisso, a defesa alega que o desembargador não chegou a completar os quatro anos de mandato e também não chegou a ser presidente da corte estadual.

Por maioria de votos, a Corte acompanhou entendimento do ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo, no sentido de que a decisão do CNJ não merece reparos. Para a maioria dos ministros, o desembargador não pode figurar na lista de antiguidade dos magistrados do Tribunal, sendo, portanto, inelegível para cargo de direção por dois mandatos de dois anos.

O ministro Marco Aurélio, entretanto, divergiu desse entendimento, por considerar que a Loman, no caso, pressupõe o exercício do mandato por quatro anos, o que não teria ocorrido no caso do desembargador, pois ele foi afastado do cargo de vice-presidente três meses antes do término do mandato, por força de uma liminar do próprio STF.

Mas prevaleceu o entendimento do ministro Ricardo Lewandowski ao defender em seu voto que o período de quatro anos previsto na Loman (Lei Orgânica da Magistratura) deve ser entendido como dois mandatos de dois anos. Para o relator, a medida tem o propósito de preservar o princípio da alternância nos cargos de direção nos Tribunais de Justiça, evitando que os mesmos magistrados se perpetuem em tais cargos.

AR/CG

Concedida extradição de uruguaio

Concedida extradição de uruguaio acusado de roubo qualificado

Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu, nesta quinta-feira (1), o pedido de extradição (EXT) 1131, em que o governo do Uruguai pediu a entrega do nacional daquele país Carlos Guzmán Costa da Rosa, acusado da prática de três crimes de roubo qualificado em concurso material.

Gusmán Costa da Rosa já se encontra preso por força de mandado de prisão preventiva para fins de extradição, expedido pelo relator do pedido, ministro Ricardo Lewandowski.

Ao votar pela concessão do pedido, o ministro relator disse que ele foi formulado dentro do tratado multilateral de extradição existente entre os países membros do Mercado Comum do Sul (Mercosul); que há dupla tipicidade, pois o crime de rapina em concurso material, previsto na lei uruguaia, consta do Código Penal brasileiro como crime de roubo duplamente qualificado (artigo 157 do CP e seus parágrafos e incisos) e que o crime não está prescrito.

Quanto ao pedido de Guzmán Costa da Rosa para ser julgado no Brasil, onde responde a vários processos, o ministro Ricardo Lewandowski observou que cabe ao Presidente da República (a quem compete determinar a entrega do extraditando ao país requerente) decidir se manda extraditá-lo, antes de ele ser julgado e cumprir pena por tais crimes no Brasil.

FK/CG

Programa Carreiras

Direito Aduaneiro é tema do Carreiras

As relações de comércio entre os países são o foco de trabalho do advogado especialista em Direito Aduaneiro. Ele participa do trâmite de exportação e importação de todos os tipos de produtos entre as nações. O entrevistado do Carreiras, Antenori Trevisan Neto, explica a atuação do profissional nessas negociações que envolvem órgãos independentes e governamentais. “Ele entra com um papel de orientação que seria preventivo, de planejamento de uma operação de importação e exportação (...) orienta o cliente com relação a registros que ele precisa ter, custos, principalmente na área tributária”. Trevisan comenta que o advogado aduaneiro lida também com questões contenciosas “no caso de ter que remediar uma situação na qual o produto foi trazido para o Brasil e, por alguma razão, ficou detido na repartição aduaneira (...) ele vai tentar liberar a mercadoria (...) e muitas vezes discutir tributos”.

O programa fala sobre os segmentos de trabalho para o especialista em comércio exterior e direito aduaneiro, com destaque para dois grandes focos: o escritório de advocacia e a aduana, onde o advogado ingressa por meio de concurso público, sujeito à Receita Federal. Você vai saber ainda onde estão os melhores cursos, a remuneração praticada no Brasil e a valorização dessa carreira no país.

A estudante Irgrid Leoni participou da gravação e conheceu o escritório de advocacia em Brasília que trabalha com questões aduaneiras. Ela tirou as dúvidas com nosso entrevistado e viu de perto o trabalho da equipe que auxilia o especialista, entre eles a advogada Adriana Rezende e o estagiário Pedro Paulo Albuquerque.

Assistindo a este programa, você irá conhecer quatro livros importantes para entender melhor o mercado e as atribuições do advogado aduaneiro. Antenori Trevisan escreveu uma das obras indicadas: “Aplicação do Acordo sobre Valoração Aduaneira no Brasil”, e contou que o mercado pede por profissionais que desenvolvam publicações sobre a área. Mais uma opção para quem se habilita a seguir nesta carreira.

Descobrimos que a área alfandegária brasileira é promissora já que as relações de comércio do Brasil com outros países são crescentes. Quem optar por ser advogado aduaneiro irá encontrar bons desafios e oportunidades de ascensão.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Pedido de Intervenção Federal Negado

STF nega pedido de intervenção federal no DF

Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu o pedido de Intervenção Federal (IF 5179) no Distrito Federal, requerido pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em fevereiro deste ano.

Para o ministro Cezar Peluso, presidente da Corte e relator do caso, a procedência do pedido estaria condicionada à omissão ou à ineficácia de medida político-jurídica para sanar a situação, devendo tal quadro estar mantido à época do julgamento. “Se tal ordem já foi restabelecida, não importa o modo pelo o qual o tenha sido, a intervenção já não faz senso algum”, ressaltou o relator.

Revelando que depois das denúncias apresentadas medidas corretivas já foram tomadas a fim de controlar a situação no âmbito do Distrito Federal, o ministro disse entender não caber a intervenção federal.

Votaram contra a intervenção, seguindo o voto do relator, os ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia Antunes Rocha, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e o decano da Corte, Celso de Mello.

O único ministro a votar favoravelmente à intervenção foi o ministro Carlos Ayres Britto.

Pedido

A ação foi ajuizada em fevereiro deste ano por Gurgel após a crise política instaurada na capital federal a partir da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. A operação investigou denúncias de corrupção, formação de quadrilha, desvio de verbas públicas e fraude em licitações no DF. O escândalo culminou nas renúncias do governador do DF, José Roberto Arruda, e do vice-governador, Paulo Octávio, e no afastamento de integrantes do governo e do Legislativo distrital supostamente ligados ao caso.

Roberto Gurgel defendia a adoção da medida como forma de resgatar a normalidade institucional e a própria credibilidade das instituições e dos administradores públicos no Distrito Federal.

Cortes Supremas

Cortes Supremas mostra uso do Mandado de Injunção na América do Sul

No programa Cortes Supremas desta semana você vai ver que o Tribunal Superior Eleitoral entende que a chamada lei da Ficha Limpa já vale para eleições deste ano. Na Bolívia, deputados aprovaram um projeto de lei que dará mais transparência e agilidade aos processos judiciais.

O programa traz a última reportagem da série especial sobre os remédios constitucionais. Você vai saber um pouco mais sobre o mandado de injunção e como essa garantia pode ser usada aqui no Brasil e nos outros países da América do Sul.

E no quadro sobre os Direitos Fundamentais, você vai ver que o governo do Chade e o Unicef trabalham para reinserção e reabilitação das "crianças-soldado".

Programa Iluminuras

Iluminuras entrevista autora sobre relativização da coisa julgada

No programa Iluminuras desta semana você vai conhecer a obra rara "As obras do Doctor Francisco de SAA de Miranda". Esta raridade foi impressa no ano de 1614, em Lisboa. O autor, Sá de Miranda, revolucionou a poesia portuguesa pelas novas formas que introduziu e pelos valores morais que defendeu.

No Encontro com o Autor você vai ver uma entrevista com a mestre em Direito Carolina de Albuquerque, professora e especialista em Direito Constitucional. Ela vem ao programa falar sobre seu livro: "Direito Fundamental à Coisa Julgada: Problemas Constitucionais de sua Relativização". Na entrevista, a autora explica porque resolveu escrever sobre o tema: "Proximamente, a gente tem uma discussão muito clara no Direito Processual Civil sobre a possibilidade de relativização da coisa julgada e a escolha do tema foi para realizar essa mesma discussão, mas em balizas especificamente constitucionais, tentando também verificar essa problemática que o Estado tem em conseguir balancear a segurança jurídica e a justiça, nos casos concretos".

Já no Ex-Libris, você vai conhecer a biblioteca pessoal do advogado José Alberto Couto Maciel, que atua na área trabalhista e tem mais de 30 títulos publicados. O livro "Direito do Trabalho ao Alcance de Todos" já vendeu mais de um milhão de exemplares e foi traduzido em braile. José Alberto ainda divide seu tempo livre entre a pintura, a música, e a leitura de biografias e obras de literatura nacional e estrangeira.

E o Iluminuras mostra ainda alguns dos principais livros jurídicos que acabaram de chegar às livrarias. São eles: "Manual de Introdução ao Estudo do Direito", de Dimitri Dimoulis, da Editora Revista dos Tribunais; "Recursos Cíveis Ordinários", de Aderbal Torres de Amorim, da Editora Livraria do Advogado; e "Manual de Direito Processual do Trabalho", de Mauro Schiavi, da Editora LTr.

domingo, 27 de junho de 2010

Programa Apostila

Apostila testa seus conhecimentos sobre Poder Constituinte

O Apostila desta semana conta com a participação do professor de Direito Constitucional Pedro Lenza, dos alunos da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), pela internet, e dos alunos da Facitec, no estúdio.

Pedro Lenza fala sobre poder constituinte. "O poder constituinte derivado, por sua vez, vai ser dividido em derivado reformador, derivado decorrente e derivado revisor. O poder constituinte originário é aquele que cria um novo estado, é aquele que inaugura uma nova forma jurídica", define.

Junte seus amigos e participe do quiz: O poder constituinte originário é totalmente ilimitado? A Revolução Industrial é o momento histórico marcante dos direitos de 1ª dimensão? Descubra as respostas no programa desta semana.

Programa Academia

Academia trata das organizações criminosas e os direitos fundamentais

Nesta semana o programa Academia debate a dissertação "O controle das organizações criminosas perante os direitos fundamentais dos investigados e acusados" - tese apresentada por José Paulo Baltazar Junior ao programa de pós-graduação em Direito, da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, para obtenção do título de doutor em Direito. A linha de pesquisa utilizada foi "Processo e Constituição, Direitos Fundamentais e Sociedade."

Para debater o estudo, o Academia convida a juíza federal Salise Sanchotene, auxiliar da corregedoria do Supremo Tribunal Federal, e Carlos Vieira Von Adamek, juiz instrutor do Supremo Tribunal Federal.

Segundo José Paulo Baltazar, o crime organizado é um perigo concreto para a segurança e é dever do Estado agir para a sua prevenção e repressão. "O dever de proteção aqui se dá, essencialmente, pela adoção de medidas de ordem penal e processual penal, que podem ser derivadas do dever de proteção, sem representar uma perversão da idéia de direitos fundamentais", explica.

Programa Refrão

Refrão recebe a cantora Manú Morais

No Refrão desta semana você vai conhecer mais sobre a cantora Manú Morais. Com jeito de menina e voz grave, ela tem gosto musical forte: Chico Buarque e Cartola, por exemplo. No programa desta semana ela canta a música "O mundo é um Moinho", que o mestre Cartola fez em homenagem à filha que optou pelo caminho da prostituição. Manú Morais reforça que apesar do carinho dos pais, "ninguém convence ninguém a nada, muito menos os pais - que têm que saber como se aproximar dos filhos." E reforça que ao final, "somos nós mesmos quem sofremos as consequências de nossas escolhas".

A cantora explica ainda que na letra, Cartola lembra com muito "jeitinho" sobre o preconceito vivido por aqueles que optam pela profissão do sexo, e fala também da falta de direitos trabalhistas desses profissionais. No Congresso há dois projetos de lei que buscam garantir direitos às prostitutas, como aposentadoria, por exemplo. Maria Lucia Leal, especialista em Direitos Humanos, que também participa do programa, lembra que a sociedade só vai respaldar a luta dos trabalhadores do sexo se ela reconhecer as prostitutas como "sujeito de direitos". "A sociedade precisa se conscientizar de que todo ser humano tem que ter seus direitos reconhecidos".

Dados da Policia Rodoviária Federal mostram que existem quase dois mil pontos de exploração sexual infantil a cada 26 km de rodovia no Brasil. Minas Gerais e Rio Grande do Sul são os dois estados com mais pontos de prostituição. Na música "O mundo é um Moinho", Cartola consegue dizer verdades cruas sobre a prostituição, com muita sutileza.


Confira a letra da canção:

O Mundo é um Moinho
(Cartola)

Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção querida
Embora saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó
Preste atenção querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés

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