Para o advogado Hugo Almeida, os problemas que podem surgir com o uso dessas novas tecnologias devem ser analisados caso a caso. “A criança tem direito à privacidade dela, a intimidade dela tem que ser preservada, mas ao mesmo tempo, o pai tem o dever de zelar pela presença dela na escola. Então, aí começa a entrar em conflito alguns direitos,” afirma Hugo Almeida, que destaca que o objetivo não é que elas sejam vigiadas, mas que elas sejam protegidas.
O professor Gilberto Lacerda Santos acredita que a inclusão desse tipo de equipamento só deve ser feita depois de um diálogo amplo. “Isso deve ser fruto de um pacto entre todos os atores envolvidos, eles têm que estar conscientes do que é, para que serve, e concordar com o uso dos equipamentos, inclusive as crianças. Se todos estiverem de acordo com relação aos objetivos, então, tudo pode funcionar,” avalia Gilberto.
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