sábado, 21 de setembro de 2013

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Funpresp, investimento para servidor e controle de gastos para governo

Investir hoje num futuro melhor. Esse é um dos objetivos da previdência complementar do funcionalismo público federal. Administrado pela Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), o fundo surgiu em 2012.  Desde fevereiro está disponível para servidores do Executivo e, a partir de outubro, também estará disponível aos funcionários do Judiciário. O número de adesões aumenta a cada dia seguindo uma tendência mundial.  Na Inglaterra, a previdência complementar representa 80% do PIB (Produto Interno Bruto); nos Estados Unidos, 70%; e, no Japão, 25%. O Brasil ocupa a oitava colocação no ranking. Para o conselheiro suplente da Funpresp-Jud, no âmbito do Judiciário Federal, Amarildo Vieira, o cenário mostra uma mudança no comportamento dos trabalhadores: “antes o servidor só se preocupava com aposentadoria quando chegava à véspera. Hoje, como ele quer se aposentar depende das escolhas que faz agora”.

Se para o servidor a preocupação é poupar, para a União é equilibrar os gastos com aposentadorias do funcionalismo público. Estima-se que, com o déficit previdenciário e com a população vivendo mais, em cinco anos, 40% dos trabalhadores no serviço público federal estarão aptos a se aposentar, o que representaria um rombo ainda maior nos cofres do governo.

A Funpresp permite ao servidor se aposentar com uma renda acima do teto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Funciona como uma via de duas mãos, o funcionário deposita uma quantia e a União entra com a contrapartida. Outra vantagem é que o servidor poderá migrar a poupança previdenciária caso mude para outro cargo público. “As regras são as mesmas, a lei é a mesma, a opção é questão de escolha”, ressalta Ricardo Pena, presidente do Funpresp-Exe, na esfera do Poder Executivo.

Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/

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