domingo, 28 de fevereiro de 2010

Programa Refrão

Planeta Água é o tema do Refrão desta semana

Uma reflexão sobre o uso racional dos recursos hídricos. O Refrão desta semana analisa a canção Planeta Água - composta por Guilherme Arantes, em 1981, o sucesso serviu para despertar a consciência ambiental em relação aos recursos hidrícos, já naquela época. No programa, a análise conduzida pela jornalista Tatiana Cochlar conta com a participação do cantor Alysson Takaki e do pianista Mauro Sérgio, ambos de Brasília. Eles falam sobre as mudanças que adotaram no dia-a-dia para preservar a água, desde a época do lançamento da canção até hoje: "A questão da economia é o tempo inteiro. É a torneira, é o banho - passa sabão, depois enxágua, escovar os dentes com a torneira fechada... São pequenos hábitos que fazem diferença", comenta Alysson Takaki.

Com base no trecho da canção "Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão e sempre voltam humildes pro fundo da terra", os artistas falam sobre a responsabilidade de todos, em relação à preservação dos recursos hídricos: "O Estado somos nós que elegemos por isso todos precisam cuidar da água", opina Mauro Sérgio. Por outro lado, Alisson Takaki alerta sobre a necessidade de regras específicas para garantir o uso racional dos recursos hídricos: "Essa água que vai correr, se alguém em algum ponto polui, todos que fazem uso dela vão sofrer. Por isso, o Estado tem mesmo que legislar sobre o assunto".

Por se tratar de um programa sobre a importância da preservação dos recursos hídricos, além dos artistas o Refrão recebe o professor de Tecnologia Ambiental da Universidade de Brasília, Marcos Antônio de Souza. Ele dá dicas importantes sobre o uso racional da água em construções de casas e hotéis.


Conheça a letra da música:

Planeta Água
Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...

Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe dágua
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...

Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)

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