Adoção tardia é discutida em programa
De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), cinco mil crianças e adolescentes estão em abrigos, aptas para receber uma nova família. E aproximadamente 30 mil pessoas querem adotar. No entanto, apenas dois mil casais cadastrados aceitam crianças com mais de sete anos.
Adoção tardia é o tema do Fórum, que recebe a presidente do Grupo de Apoio à Convivência Familiar e Comunitária (Aconchego), Soraya Kátia Rodrigues Pereira, e a advogada especialista na área de Família Karina Bernardo.
Na opinião de Soraya Rodrigues, o brasileiro precisa mudar a cultura em relação ao assunto. “A adoção tardia acontece na tentativa de buscar uma família para uma criança e não uma criança para uma família. Pode ser um processo trabalhoso, mas é perfeitamente possível e gratificante”, ressalta.
Karina Bernardo explica que, antes da Lei da Adoção, as crianças ficavam abrigadas por tempo indeterminado. Após a lei, elas podem permanecer apenas dois anos em abrigos, e se a adoção ainda não acontece, elas continuam vivendo nesses locais à espera de uma família, “A lei foi regulamentada em 2009. É muito recente. Precisamos de um tempo para nos adaptar”, complementa.
Quer saber mais? Então não perca o Fórum.
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