sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Programa Repórter Justiça

Repórter Justiça destaca mutirão judiciário em Maceio

Em pleno século XXI ainda é possível encontrar cartórios que utilizam fichas para localizar processos. A falta de informatização deixa milhares de ações acumuladas nas varas do Fórum de Maceió.

Ações para dar agilidade ao trabalho da Justiça no Estado estão em andamento desde setembro. O Conselho Nacional de Justiça, em conjunto com o Tribunal de Justiça alagoano, prepararam um mutirão judiciário. Servidores de outros Estados, que fazem parte do Programa Integrar, ajudaram na separação dos processos. Trinta audiências ocorreram simultaneamente nas salas cedidas pela Faculdade de Direito do Centro de Estudos Superiores de Maceió. O Repórter Justiça foi até lá para acompanhar esse trabalho de perto e leva todas as informações até a sua casa nesta semana.

Você vai ver depoimentos como o da conselheira do CNJ, Maria da Conceição da Silva Santos, sobre o que o mutirão representa para a cidade de Maceió: "Isso aqui é uma grande festa civil, promovida não só pelo CNJ, mas por uma grande parceria de 30 juízes, 30 promotores, 50 advogados e mais de 200 servidores."

O resultado foi a conclusão de 200 processos relativos à vara de família só no primeiro dia de esforço concentrado. Pedidos de guarda definitiva, pensão alimentícia, exames de DNA. Problemas bem pessoais que se arrastavam por anos sem uma solução. "Eu acredito que a participação do CNJ nessa colaboração ao estado de Alagoas é um marco indelével de que nós vamos, a partir desse momento, ter um judiciário mais prático, mas ágil, mais objetivo", afirmou o juiz da nona vara cível do estado, juiz Domingo de Araújo Lima Neto. 




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