sábado, 17 de março de 2012

Repórter Justiça

Mais mulheres na prisão: a vida dentro do presídio feminino

A população carcerária brasileira está mudando. A prisão de mulheres é cada vez mais comum. No presídio feminino do Distrito Federal, mais conhecido como Colmeia, são quase 600 detentas sendo que a maioria delas está presa por tráfico de drogas. "Ela não é a chefe, a comandante desse tráfico. A mulher, na maioria dos casos, é utilizada como mula, ou seja, como uma pequena traficante, que se beneficia do tráfico como um todo. Ela não é a grande gestora do tráfico", explica o coordenador do Mutirão Carcerário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luciano Losekann.

O Repórter Justiça desta semana mostra o dia a dia das detentas da Colmeia. Você vai conhecer o trabalho de revisão de processos feito pelo Conselho Nacional de Justiça. O Mutirão Carcerário auxilia, por exemplo, na identificação das presas que já cumpriram a pena determinada pela Justiça mas que ainda estão na cadeia. A nossa equipe mostra também a importância da profissionalização dentro da presídio para reintegrar essas mulheres à sociedade e para a queda dos índices de reincidência. "Tivemos dezenas de mulheres que aprenderam, passaram pelas nossas oficinas, principalmente pelo patchwork e saíram daqui, e continuam a produzir lá fora, sabe? Me dão notícia e não voltam. É uma experiência boa", conta Carla Monteiro, gerente de Administração Penitenciária.

O problema da superlotação, a rotina das presas grávidas, o destino dos bebês e a esperança de uma vida diferente fora do cárcere.

Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/

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