domingo, 6 de abril de 2014

Direito sem Fronteiras

Cooperação internacional torna operações financeiras mais seguras no mundo

As relações financeiras entre os países no mundo globalizado simplificaram grandes transações entre nações, empresas e até mesmo para o cidadão comum. Mas, ao mesmo tempo, favoreceram operações sigilosas e políticas de privacidade que protegem, em muitos casos, esquemas de lavagem de dinheiro, desvio de verbas públicas, corrupção e o crime organizado. O programa Direito sem Fronteiras desta semana discute como funcionam essas relações e como a cooperação internacional pode ajudar a tornar o mundo financeiro mais seguro.

Para a consultora em Direito Estrangeiro Ana Maria Belotto, a cooperação internacional reduziu os riscos de crimes, mas ainda é preciso avançar. “No passado existiam muitos bancos e muitos países que diziam não seguir certas normas por causa do sigilo bancário das pessoas. Isso é cada vez menor, a utilização do sigilo bancário. Claro que a maioria dos países usa suas regras de sigilo bancário, mas, em certas situações, determina que o sigilo não pode ser uma desculpa para atuações ilegais ou que não estão de acordo com a legislação do país onde a transação vai ocorrer”.

Isalino Giacomet, coordenador-geral do Departamento de Recuperação de Ativos da Secretaria Nacional de Justiça, também defende a necessidade de haver avanços na legislação. “O grande desafio de um sistema financeiro que seja forte e não atrapalhe a economia é que ele compatibilize a viabilidade da troca de mercadorias e de dinheiro, mas com uma legislação firme no combate à corrupção, principalmente à lavagem de dinheiro”, explica.

Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/

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