segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Programa Carreiras

Carreiras mostra a atuação de um defensor público federal

A defensora pública federal Caroline Piloni é a titular do Ofício Criminal Militar do Distrito Federal. Cabe a ela defender soldados, oficiais, ou mesmo civis de baixa renda que cometam crimes militares. Um trabalho que você conhecerá melhor no Carreiras desta semana.

Durante o programa, a defensora aponta uma das principais vantagens de atuar na Justiça Militar: "É a que melhor trata o defensor. A mesa da acusação é na mesma altura da mesa da defesa. Isso decorre da paridade de armas", esclarece Carolina.

A defensora também fala sobre o crime mais comum em que precisa atuar - a deserção. "Geralmente eram estudantes que começaram na vida militar, mas não se adaptaram. Há problemas de família gravíssimos que exige do soldado o abandono da caserna, e ainda, o estado de necessidade".

Além de falar sobre o dia-a-dia de um defensor na Justiça Militar, Caroline explica como ingressar na carreira - dá detalhes sobre cada uma das fases do concurso e deixa uma dica especial sobre a prova oral: "É a hora de você demonstrar o seu conhecimento. É a sua chance de ser avaliado e o examinador olhar no seu rosto e falar: esse vai ser defensor".

Caroline aponta também qual deve ser o perfil desse profissional: "Tem que gostar de atender o público - e o nosso é muito carente! O defensor também precisa apertar a mão do seu cliente e passar confiança". A defensora sugere ainda os livros sobre Direito Processual Penal Militar indispensáveis para concursos.



Publicações indicadas no programa:

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR
Célio Lobão
Editora Método

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR
Ricardo Henrique Giulliani
Editora Verbo Jurídico

COMENTÁRIOS AO CÓDIGO PENAL MILITAR
Jorge Cesar de Assis
Editora Juruá

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