sábado, 12 de junho de 2010

Programa Brasil.Jus

Brasil.Jus visita a Bahia

Esta semana, o Brasil.Jus desembarca na Bahia. Começamos por Porto Seguro, a cidade que guarda fatos importantes da nossa história. Lá, guias turísticos mostram as primeiras casas do Brasil Colônia; o lugar da primeira missa; e a aldeia Pataxó, onde moram os descendentes dos primeiros índios encontrados nessas terras em que os moradores vivem, principalmente, do turismo: são muitas praias e muitas opções de compra. Tudo embalado pelos ritmos baianos que fazem qualquer turista se divertir muito e sentir vontade de voltar.

Na cidade com cara de paraíso, a Justiça de 1ª Instância resolveu investir no atendimento antecipado da população para resolver problemas cotidianos, antes da abertura de processos. No centro de Porto Seguro, você vai conhecer o trabalho do Balcão de Justiça e Cidadania, onde pessoas que não teriam condições de pagar despesas com advogado conseguem uma solução durante a audiência de conciliação. Problemas com vizinhos, prestadores de serviço, vendedores e até familiares são atendidos rapidamente. "A solução amigável é muito mais pacificadora do que uma sentença", diz a juíza Nemora dos Santos, uma das responsáveis pelo atendimento.

Depois de Porto Seguro, chegamos a Itabuna: terra onde nasceu o escritor Jorge Amado. Por causa dele, muita gente visita a cidade para conhecer as plantações de cacau retratadas nos livros. Nas décadas de 40 e 50, Itabuna era conhecida pelas toneladas de cacau que exportava para todo o mundo. Na cidade do escritor, nossa equipe conheceu ainda um projeto chamado "Adote a esperança", iniciativa do juiz Marcos Antonio Bandeira, da Vara da Infância e da Juventude. Pelo projeto, crianças que moram em um abrigo passam o feriado na casa de famílias interessadas. Este tempo de convívio acaba fazendo com que muitos casais decidam adotar os menores e, consequentemente, dão um novo sentido à vida deles. Francielly é uma dessas crianças e fala com emoção sobre o projeto: "Eu acho isso legal, porque tem muitas crianças que não tem onde viver, e eu me acho privilegiada porque eu tenho".

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