domingo, 8 de abril de 2012

Programa Refrão

Refrão traz o samba de raiz na voz vibrante de Teresa Lopes

A cantora brasiliense Teresa Lopes iniciou a carreira ainda na adolescência, no Festival de Arte e Cultura Negra, em Belo Horizonte, e hoje é destaque nas casas de shows e espaços culturais na capital federal. Mas a paixão pela música começou bem cedo, ainda na infância, quando o pai costumava reunir Teresa e as irmãs para sessões musicais. "O meu pai colocava as três sentadas no chão e fazia a gente ouvir músicas, tipo Francisco Alves, Altemar Dutra, Noel Rosa. Então a gente só podia levantar depois que cantasse pelo menos uma estrofe. Acho que hoje muito da minha formação vem de toda essa história que ele deu pra gente", destaca a cantora no Refrão desta semana.

Se a especialidade de Teresa Lopes é o samba, outros ritmos também chamam a atenção e despertam o interesse da artista: o jazz e o blues são alguns deles. A cantora se aventura e passeia por um repertório variado de divas norte-americanas: "Eu brinco em todas as frentes. Eu sou cantora de música e isso é uma coisa que eu quero que as pessoas entendam, apesar de me conhecerem mais pelo samba. Eu também canto Bossa Nova e outros ritmos".

E no quadro Pauta Musical, o professor de Direito Autoral, Eduardo Lycurgo, analisa a canção Rio Antigo, composição de Chico Anísio e Nonato Buzar. Ela foi escrita em homenagem ao Rio de Janeiro de meados dos anos 50. No bate papo com a jornalista Priscila Rossiter, Lycurgo destaca o lugar do lazer e da cultura no Brasil ao longo das últimas décadas. "Se nós pegarmos o Código Civil de 1916, a gente vai ver ali inserida a noção da propriedade artística e literária. Depois a gente chega à Declaração Universal dos Direitos Humanos, que data de 1948. De certa forma, os bens culturais, a questão da educação, da proteção do lazer estão inseridas nesse contexto; já existia uma discussão naquela época.", detalha o professor.

Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/

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