sábado, 4 de agosto de 2012

Meio Ambiente Por Inteiro

Meio Ambiente por Inteiro fala sobre leishmaniose

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a leishmaniose é uma das seis maiores epidemias de origem parasitária no mundo. Na América Latina, a doença já foi encontrada em pelo menos 12 países, sendo que 90% dos casos são registrados no Brasil. A maior incidência ocorre em estados do Nordeste, principalmente em áreas rurais. O desmatamento e processos migratórios, somados ao crescimento desordenado das cidades, têm sido apontados como as principais causas da expansão e alteração do perfil epidemiológico da leishmaniose no país. Para falar sobre o assunto, o programa Meio Ambiente por Inteiro recebe o médico veterinário da Diretoria de Vigilância Ambiental do DF Laurício Monteiro da Cruz e o fiscal federal agropecuário da Divisão de Produtos Biológicos do Ministério da Agricultura Ricardo Pamplona.

A leishmaniose é uma doença que não tem cura. A transmissão é feita pela picada do mosquito, conhecido em muitas regiões como "mosquito palha", que vive em lugares úmidos ou de matérias orgânicas, como o lixo. A doença não é transmitida de humano para humano, nem pelo contato com os animais. Apenas pela picada do mosquito. No Brasil, o cão é o principal reservatório de leishmaniose. O médico veterinário Laurício Monteiro da Cruz explica que a prevenção ainda é a melhor forma de combater a doença: "A gente tem solicitado aos proprietários que utilizem coleiras repelentes e façam exames anualmente nas Secretarias de Estado de Saúde, que é gratuito. Esse ainda é o maior dos instrumentos na prevenção da leishmaniose voltada ao animal", ressalta.

Fonte TV Justiça:http://www.tvjustica.jus.br/







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