Quem nunca se incomodou com um vizinho barulhento? Ou com aquele carro de som que passa todos os dias na porta de casa? E com o barulho do trânsito? A poluição sonora é um efeito danoso provocado por sons e volumes que ultrapassam os níveis considerados normais para os seres humanos.
Esse tipo de poluição não deixa resíduo e é percebido somente pela audição. Por causa disso, muita gente subestima seus efeitos, que podem causar danos à saúde como estresse, problemas auditivos, perda de concentração e da aprendizagem, cansaço e, podem, inclusive, afetar o sistema nervoso e cardiovascular. Para falar sobre a poluição sonora, o programa Meio Ambiente por Inteiro desta semana recebe o advogado e professor da Universidade de Brasília Frederico Viegas e o subsecretário de Saúde Ambiental do Distrito Federal, Luiz Maranhão.
Durante o programa, os convidados falam sobre limites de poluição sonora pré-estabelecidos para evitar danos à saúde. “Na academia se formatou um desenho de que 80 decibéis seria o limite e que a partir daí já causaria danos à saúde, em um primeiro momento ao órgão auditivo, ou seja, a perda progressiva da audição. A longo prazo, isso vai causando danos de forma crônica através dos hormônios do estresse. Muitas vezes você acha que está acostumado àquele nível de ruído, mas o corpo está pagando um preço muito caro por isso”, explica o subsecretário de Saúde Ambiental do DF.
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