domingo, 28 de junho de 2015

Tempo e História

O jubileu de prata do ministro Marco Aurélio no STF

Ele completou neste mês um quarto de século de exercício judicante na mais alta Corte do país. Juiz desde 1978, o ministro Marco Aurélio Mendes de Farias Mello começou sua trajetória no serviço público no Rio de Janeiro, sua cidade natal. Advogou, integrou o Ministério Público do Trabalho junto à Justiça do Trabalho da 1ª Região, foi juiz do Tribunal Regional do Trabalho e, aos 35 anos, idade mínima para ocupar a cadeira, tornou-se ministro togado do Tribunal Superior do Trabalho.

Em maio de 1990, passou a integrar o Supremo Tribunal Federal. Atuação marcada pela coragem, paixão e vocação em julgar e servir ao semelhante e contribuir para a formação da moderna jurisprudência do STF. "Elege um trabalho que te dê prazer e não trabalharás um dia sequer. Nada gratifica mais o homem que servir ao seu semelhante. E quando ele serve ao semelhante como Estado Juiz, a realização é muito melhor como cidadão e como pessoa humana", destaca o ministro Marco Aurélio no documentário.

Formado pela tradicional Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no documentário em sua homenagem o ministro fala, também, sobre os julgamentos marcantes em que atuou no STF e a influência de suas decisões para o país. O poder de persistir mesmo sendo voto vencido em vários julgados, as três passagens pela presidência do Tribunal Superior Eleitoral e a responsabilidade de integrar um colegiado que é o guardião da Constituição de 1988 são outros assuntos tratados no programa. 

Nessa produção especial da TV Justiça, a vida e a carreira do ministro Marco Aurélio emergem da narrativa. Juristas, advogados, ministros aposentados do STF e do TSE, além do próprio homenageado, destacam momentos marcantes, entre eles o exercício interino como Presidente da República e a criação da TV Justiça. Além dos corredores da Suprema Corte, a rotina do ministro também foi registrada em sua residência, na capital federal. Um lar repleto de boas referências da infância, da paixão pelas lembranças do passado, como um Fusca verde ano 1969 e o carinho pelo Flamengo - o time do coração.

Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/

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