sábado, 10 de maio de 2014

Repórter Justiça

Tecnologia e segurança nas eleições brasileiras

Na história do voto no Brasil, as primeiras urnas usadas para o eleitor brasileiro depositar a cédula de papel, na qual ele escrevia os nomes escolhidos, eram de madeira. Em formato de baú, ou de caixote, com o tempo a urna foi adaptada até ser fabricada em lona. Depois da revolução de 1930, já em 1932, com o advento do Código Eleitoral, surgiu a previsão de criação de uma “máquina de votar”. Mas essa previsão só se concretizou na década de 90, depois de estudos e até de observação em outros países. Surgiu a urna eletrônica com tecnologia nacional.

O primeiro uso das urnas eletrônicas em eleições foi em 1996, em 57 municípios brasileiros. Já nas eleições municipais de 2000, todo o país votou por meio das urnas. A cada eleição, o equipamento é atualizado e está presente em cada pleito não só nos grandes centros, mas também nas regiões mais remotas do país. As urnas seguem de avião, helicóptero, carro e até de barco. Em algumas cidades da Amazônia, os equipamentos são guardados na casa do mesário, que é o responsável por levar o aparelho para a seção eleitoral no dia da votação.

Um dos dispositivos que garantem a transparência das eleições via urna eletrônica tem um nome estranho: zerésima. É um relatório emitido pela urna eletrônica no dia da eleição para comprovar que nenhum candidato recebeu votos antes do início da votação. E no encerramento da votação, um novo boletim é impresso e colado na seção eleitoral para depois ser distribuído para os partidos políticos.

“O sistema é uma garantia de segurança e sigilo do eleitor durante a votação. Os votos são armazenados de forma aleatória. Assim, fica impossível ligar o cidadão ao que foi digitado na urna eletrônica”, diz Giuseppe Janino, secretário de Tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral.

Tudo isso você vai ver no Repórter Justiça desta semana.

Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/



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