sábado, 9 de agosto de 2014

Repórter Justiça

Leis que protegem crianças e adolescentes em busca de profissionalização

O trabalho na infância revela uma triste realidade. De acordo com dados apresentados no IV Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil, em São Paulo, atualmente há mais de 300 milhões de meninos e meninas envolvidas em atividades econômicas em todo o mundo, mais de 70% em situação de exploração. No Brasil, pelo menos três milhões de crianças e adolescentes entre cinco e 17 anos estão nessa situação. A busca por uma profissão precocemente pode ser, muitas vezes, uma armadilha para jovens e pais que ficam entusiasmados com oportunidades que surgem no mundo das artes, da moda e do futebol.

Integrante do Conselho Nacional do Ministério Público, a procuradora do Trabalho Valesca Monte diz que os pais devem buscar informações, por exemplo, sobre pequenos clubes de futebol que fazem convites para atletas adolescentes. "Situações de exploração da mão de obra infantojuvenil já foram denunciadas e flagradas no interior do estado de São Paulo", aponta.

Apesar dos números, o Brasil conta com vários instrumentos para proteger a criança e o adolescente. O artigo 227 da Constituição Federal faz referência a direitos básicos que devem ser garantidos pela família e pela sociedade. O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA - também é considerado um marco regulatório de proteção aos direitos humanos de crianças e adolescentes.

Você vai ver no programa o trabalho de um grupo teatral, em Brasília, que atua com crianças e adolescentes e gerencia os trabalhos com atenção redobrada. Toda a rotina requer responsabilidade e cumprimento das leis em relação a cenas, horário e serviço exaustivo dos menores.

Não perca , é no Repórter Justiça!

Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/


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