Alternativas para um transporte de qualidade no Brasil
Uma proposta de emenda à Constituição, a PEC 90, DE de 2011, já aprovada na Câmara dos Deputados e que depende ainda do sim dos senadores, pode transformar o transporte em um direito social. Na prática, assim como educação e saúde, o Estado brasileiro seria obrigado a oferecer transporte público. Mas será que é essa a questão com que o trabalhador brasileiro se depara nos dias atuais? Ou é preciso melhorar a qualidade do transporte ofertado hoje?
O Repórter Justiça mostra que, em São Paulo, o ônibus pode conciliar o uso de energia limpa e ainda ser confortável para mais de 140 passageiros. Com uso de faixas exclusivas, a qualidade do transporte tem feito a diferença não só para o meio ambiente como também para os usuários do ônibus elétrico: há baixa poluição do ar, mas também baixa poluição sonora e rapidez nos trajetos. Vale lembrar que o ônibus elétrico é diferente do trólebus, que é ligado à rede de energia e circula em fase de teste em São Bernardo do Campo. Mas, nem de longe, é a única alternativa possível.
A bicicleta é uma alternativa que transforma exercício em saúde, dispensa combustível, utiliza propulsão humana, não polui e não para em engarrafamentos. Mas as iniciativas de pessoas que decidem usar a bicicleta como principal meio de transporte no dia a dia ainda são isoladas. O jornalista Mauro Burlamaqui fez a opção há anos. Ele acorda todos os dias às seis da manhã e pedala por meia hora até chegar ao trabalho. Como tem quem use a bicicleta para ir ao trabalho, tem quem veja esse veículo como um trabalho. Foi o que fez o empresário Yuri Prestes. No ano passado, ele montou em Brasília um serviço de entregas que utiliza bicicletas em vez de motos. “No início a clientela ficou meio desconfiada, mas quando viu que funcionava, começou a indicar o serviço”, diz.
É no Repórter Justiça!
Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/
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