sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Iluminuras

Poesia em dobradura: sensibilidade que foge do tradicional

Ele não é japonês, mas foi na arte oriental que encontrou a forma que considera ideal para colocar suas ideias no papel. “Tinha vontade de escrever um livro que fugisse do convencional, então optei por esse formato. É um processo trabalhoso. Eu faço toda a dobradura e em cada poesia que escrevo penso como farei para que ela se adeque ao origami. Sempre procuro colocar frases que mencionam coisas cíclicas, pois acredito que no mundo tudo está em ciclo”, diz o escritor sergipano Otávio Torrão, um dos convidados do Iluminuras da semana.

Torrão, que antes de enveredar pelo mundo da literatura e das artes foi marinheiro, acredita que o contato com diversos lugares o inspirou a escrever poesia. “A paisagem pantaneira, o poeta Manoel de Barros me encantaram e me colocaram a pensar na simplicidade das coisas”, destaca o poeta.

No segundo bloco do programa, o bate-papo é com o advogado e também escritor César Lima. Apaixonado pelo Direito e pela leitura, ele gosta, também, da frase do jornalista e cartunista Ziraldo que diz: ‘ler é mais importante que estudar’. “Para mim, essa frase tem um grande significado. A leitura enriquece de uma maneira muito diversificada. Quando eu era estudante, frequentava as bibliotecas de Brasília e, por vezes, deixei as matérias da escola de lado para mergulhar em obras que acreditava ser mais importantes para a minha formação”, ressalta. Para o escritor, conhecer livros que fundamentam as civilizações e o próprio Direito é fundamental.

Quer saber mais? Então não perca o Iluminuras.

Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/

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