domingo, 29 de março de 2015

Refrão

Integrante de Os Paralamas do Sucesso faz balanço dos 32 anos de trajetória da banda

Eles começaram na década de 80. Ainda meninos, faziam um rock menos político e mais polido. Mas, com o passar do tempo, encontraram outro caminho: o do protesto, com inteligência e delicadeza. De anônimos, passaram a promessa. Um dos primeiros hits da banda, “Vital e sua moto”, rendeu o disco de estreia.

Protagonista de grandes eventos como o Rock in Rio, o grupo foi responsável por “profissionalizar” esse estilo musical. A partir dos Paralamas o país passou a olhar o rock com mais respeito. Dali para a frente, os palcos melhoraram, as turnês cresceram, as rádios e emissoras de TV deram espaço a esses jovens engajados e cheios de história pra contar.

O pioneirismo da banda também se refletia nas composições. Lançar um álbum em plenos anos 80 com sonoridades caribenhas, principalmente jamaicanas, era algo revolucionário para a época. Durante a entrevista concedida à jornalista Lívia Baral, o baterista do grupo, João Barone, relembra como foi a receptividade do público à novidade. “O ska, por exemplo, que era uma vertente do reggae, da música que os jamaicanos faziam lá, chegou em Londres e acabou virando um gancho para muitas bandas. A gente acabou usando também. O público curtiu bastante”, relembra.

E é assim há 32 anos. Atentos ao mundo à sua volta, Os Paralamas do Sucesso buscam, na originalidade, um modo de fincar os pés em definitivo no solo do rock brasileiro. E, pelo visto, têm conseguido.

Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/

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