sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Repórter Justiça

Repórter Justiça fala sobre paternidade

O Repórter Justiça desta semana vai falar das mudanças acontecidas no âmbito da família contemporânea.

Não é de hoje que a criação dos filhos deixou de ser uma tarefa unicamente feminina. A entrada das mulheres no mercado de trabalho, associada a outros fatores que vem transformando as relações sociais desde o final do século dezenove, levaram a uma redefinição de papéis no conceito de formação da nova família, sob a ótica dos novos tempos.

Muito mais atentos e participativos, os homens já dividem quase igualmente a responsabilidade de educar os filhos. Mas, se por um lado estão mais presentes quando se trata de paternidade, quando o assunto é a saúde a coisa complica. A resistência em comparecer periodicamente ao consultório médico, especialmente para fazer exames como os urológicos, transforma – se em verdadeiro tabu com raízes profundas na tradição cultural da formação masculina.

Homens solteiros em busca da paternidade. Como atua o direito de família nos casos de adoção para quem não é casado? O que muda na cabeça e nas atitudes dos homens quando estão no papel de avôs? Para a advogada Suzana Viegas, “na verdade exigiam muito mais do pai que ele fosse provedor, e de uns tempos para cá ele foi se dando conta que este papel pode ser atribuído à mãe também. Por que não pai e mãe assumirem papéis semelhantes? Não há problemas.”

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