sábado, 14 de fevereiro de 2015

Fórum

Aumento na expectativa de vida altera cálculo para concessão de novas aposentadorias

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nova tábua de expectativa de vida para o país. No ano de 2012, o brasileiro vivia em média 74 anos e seis meses. Atualmente, ao nascer, o cidadão tem a esperança de viver 74 anos e nove meses. Ou seja, três meses e 27 dias a mais. Mas de que forma isso causa impacto na aposentadoria? Essa é a discussão do Fórum da semana, que recebe para o bate papo o advogado especialista em Direito Previdenciário Hallan Rocha e o médico geriatra do Centro Multidisciplinar do Idoso da Universidade de Brasília (UnB) Einstein de Camargos. “Se pensarmos esses números em meses a mais, parece pouco. Mas o que se discute é a velocidade desse processo em uma década. Estamos envelhecendo no Brasil em 30 anos o que a França demorou 100 anos para envelhecer”, ressalta Einstein.

O impacto desses números na aposentadoria é direto. Quanto menor a expectativa de vida, maior o valor do benefício, visto que se espera que o aposentado receba o benefício por menos tempo. “O cálculo do fator previdenciário busca o equilíbrio. Ou seja, maior expectativa de vida implica em redução da aposentadoria”, diz Hallan. De acordo com ele, para que o contribuinte não tenha perdas salariais, é necessário trabalhar um pouco mais e, consequentemente, contribuir mais tempo para a previdência.

A nova tábua de expectativa de vida não altera aposentadorias já concedidas.

Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/

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