O fascínio do estrangeiro pelo Brasil
Uma mistura de pop rock, samba, funk e muita simpatia. Nesta edição do programa Refrão você acompanha um dos sucessos da banda brasiliense "Daros". A música "Americano" já circula entre os internautas mais ligados e chama a atenção pelas rimas, que criticam o interesse exacerbado dos estrangeiros pelo Brasil.
Uma mistura de pop rock, samba, funk e muita simpatia. Nesta edição do programa Refrão você acompanha um dos sucessos da banda brasiliense "Daros". A música "Americano" já circula entre os internautas mais ligados e chama a atenção pelas rimas, que criticam o interesse exacerbado dos estrangeiros pelo Brasil.
O compositor da música e também guitarrista da banda, Nilson Karoll, ressalta a necessidade do brasileiro prestar mais atenção no país e em tudo o que somos capazes de produzir em nosso território. "Só se muda pela educação. Nossa cultura é rica e tem que ser valorizada".
O tráfico internacional de mulheres também é debatido pelo grupo. Segundo pesquisadores da Organização das Nações Unidas (ONU), as redes de prostituição podem faturar até 30 mil dólares com cada mulher. O Brasil está entre os principais exportadores de mulheres para os mercados da prostituição na Europa. "O tráfico de mulheres só perde para a venda de armas e drogas", completa Karoll.
A banda faz um apelo aos jovens que muitas vezes, por falta de alguns cuidados, acabam sendo vítimas de aliciadores e oportunistas na internet. "Tem gente que navega de forma ingênua. A rede é boa, mas tem que saber usar", diz o músico Pedro Corrêa.
Em um dos versos mais polêmicos de "Americano", a banda "Daros" critica a universalização da Amazônia. Segundo o vocalista Gabriel Corrêa, a região sofre com a exploração dos estrangeiros. "Muitos usam nossos recursos para produzir remédios e depois vender caro para gente aqui. Querem comprar nossa terra". O compositor Karoll complementa: "Temos que agarrar o que é nosso".
Confira a letra da canção
Americano
Nilson Karoll
Americano chega em solo brasileiro
Pra comprar a Amazônia e levar nosso dinheiro
Faz um "pit-stop" em Brasília pra falar com a malandragem e por as contas em dia
Sai de Brasília com o bolso cheio de dinheiro
Vai pro Rio de Janeiro aprender a surfar
É assaltado, sai desesperado, pega suas malas e vai pro Pará
No Pará conhece uma febre chamada Calypso, uma menina que ensinava a bailar
Não hesita, arranha o português e pergunta ao "Ceará":
De onde é essa menina, de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina?
Em cada canto do Brasil tem uma menina que sabe bailar
Americano esqueceu da guerra
Americano não quer mais dominar a Terra
Americano ama o Pelé e tem samba no pé...
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