segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Programa Carreiras

Carreiras mostra a atuação no ramo dos Direitos Humanos

No Carreiras desta semana você vai ver como é a atuação dos profissionais da área de defesa dos Direitos Humanos. Conheça como é o dia a dia de Cláudia Maria Gonçalves da Costa. Ela é coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos da Universidade Federal do Maranhão, procuradora de Estado e professora de Direitos Humanos no Programa de pós-graduação da UFMA. Cláudia conta que começou muito cedo na carreira, mas antes de atuar concluiu os cursos de Direito e História. "São dois cursos que se completam. Conhecer o Direito não é só o texto da lei. Não temos que identificar apenas a vontade do legislador, porque ela se dissipa. Temos que nos atentar para a vontade daquela norma, qual o bem da vida que ela quis proteger. E para isso você precisa conhecer a inserção histórica, as formas mais variadas de violência, como a violência de poder, violência contra mulheres, contra negros, povos indígenas. E a fusão desses dois cursos me deu essa sensibilidade, essa perspectiva" avalia.

O programa tem ainda a participação da estudante de Direito Priscila Cabral. Ela está no 7º período do curso e tem dúvidas sobre quem atua com Direitos Humanos. A Cláudia explica para Priscila que, se fossemos pensar de um modo geral, todo advogado está ligado a uma causa de Direitos Humanos. "Se você tem interesse, por exemplo, na parte de direitos trabalhistas. Ora, os direitos trabalhistas representam a expressão dos direitos fundamentais de uma das dimensões dos direitos sociais, que é o direito ao trabalho, exercido e harmonizado com a dignidade humana. É uma conquista que não pode retroceder, e está inclusive protegida no direito internacional" afirma.

Cláudia sugere alguns livros para quem já atua ou quer conhecer melhor a área de Direitos Humanos. Apesar de trabalhar muito, a especialista em Direitos Humanos tem também momentos de lazer. Ela conta que nas horas vagas gosta de viajar. Já conheceu boa parte do Brasil e fez viagens internacionais. "Em qualquer área que você trabalhe, você precisa descansar para depois voltar ao batente. E a viagem me possibilita, ainda, ter um olhar sobre outras culturas. Mesmo dentro do Brasil, são viagens maravilhosas porque é um país com dimensão continental", diz.



Publicações indicadas nesta semana: 

DIREITOS HUMANOS E O DIREITO CONSTITUCIONAL INTERNACIONAL
Flávia Piovesan
Editora Max Limonad

CONSTITUIÇÃO FEDERAL E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS
Emílio Sabatovski
Iara P. Fontoura
Editora Juruá

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