A população carcerária no Brasil é de cerca de 420 mil presos. Com o aumento da criminalidade, o número de mulheres já representa 15% do total. Ou seja, 28 mil detentas distribuídas em 55 presídios femininos. De acordo com o Ministério da Justiça, elas têm entre 19 e 35 anos e a maioria possui apenas o ensino fundamental, não tem profissão e são de famílias pobres.
Assim como nos presídios masculinos, nas penitenciárias femininas os problemas são os mesmos: superlotação, alojamentos precários, maus tratos, corrupção e tortura. De lá de dentro é possível ouvir os gritos das detentas: "Queremos solução! Queremos solução!".
No Repórter Justiça desta semana, você vai ver quais as políticas adotadas dentro dos presídios para melhorar esse ambiente hostil. Vai saber também que, no Maranhão, as presidiárias aprendem corte e costura e trabalham para diminuir a pena que devem cumprir. "Isso é uma coisa que dá esperança para essas mulheres de que vale a pena cumprir a sua pena de forma adequada para que possa retornar ao convívio social o quanto antes", afirma o juiz Luiz Martius, da Vara de Execuções penais. No Distrito Federal, a maneira encontrada para levantar a auto-estima das mulheres presas foi promover um concurso de Miss Penitenciária.
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